Controle de frota: conheça 5 KPIs essenciais

O controle de frota é um desafio constante para o gestor que buscar otimizar seus resultados, porém, mantendo os custos operacionais em um patamar baixo. O conjunto das atividades logísticas, desde a aquisição de insumos até a distribuição dos produtos, depende dos veículos para viabilizar as suas atividades.

Nesse aspecto, é preciso evoluir para alcançar os objetivos organizacionais e ajudar o negócio a crescer de forma satisfatória. Essa é a solução proposta pelos KPIs que fornecem informações precisas sobre o andamento dos processos.

Se você tem interesse nesse assunto, então continue com a leitura deste conteúdo e descubra quais indicadores devem fazer parte do seu controle. Acompanhe!

Saiba mais sobre o conceito de KPIs

O termo Key Performance Indicator é utilizado para designar as métricas quantitativas e qualitativas que representam a performance da empresa. Sua influência atinge os objetivos organizacionais, as metas departamentais e estratégias corporativas.

No âmbito da gestão de frotas, a ferramenta permite avaliar os dados disponíveis e determinar qual é o melhor curso de ação e minimizar a incidência de erros desde a alta direção até a produção.

Confira a importância dos indicadores de desempenho

Em um cenário competitivo, as empresas se esforçam para consolidar a sua posição no mercado. O acompanhamento dos KPIs fornece a visibilidade necessária para aumentar a eficiência e reduzir os custos de maneira significativa.

É preciso conhecer o estado atual do negócio para preparar a sua evolução, por intermédio de iniciativas que melhoram os resultados e previnem maiores perdas.

Conheça os 5 principais KPIs para o controle de frota

A atividade de gerenciamento depende da medição da performance da empresa para aperfeiçoar os resultados. Por isso, os KPIs são fundamentais para identificar as atividades de maior impacto e acompanhar a sua evolução de forma rigorosa. Confira quais são eles!

1. Média de consumo de combustível

Os profissionais que atuam na área logística sabem que os gastos com o abastecimento da frota representam a conta mais onerosa dos custos operacionais. Existem dois motivos para apurar esse indicador, o primeiro deles tem relação com as finanças. Isso ocorre, porque os custos da frota devem integrar o cálculo do preço dos serviços de frete.

Com isso, o gestor pode optar por reduzir a sua margem de lucro para manter o preço competitivo ou pode repassar os custos para o consumidor, o que pode resultar na queda do número de clientes.

Já o segundo aspecto tem relação com a performance dos veículos. O cálculo deve considerar a quantidade de quilômetros rodados e volume de combustível utilizado para realizar as entregas no período contabilizado. Em geral, utiliza-se como base de comparação a média estabelecida pelo fabricante do veículo, que pode variar de acordo com a potência do motor.

Atualmente, existem sistemas chamados de roteirizadores que realizam o cálculo da rota ideal com base nos pedidos que devem ser entregues. Essa solução tem potencial para reduzir os gastos dessa natureza, pois otimiza a rota a ser seguida pelo motorista.

2. Índice de entregas no prazo

Uma das principais qualidades dos KPIs é a sua habilidade de se adaptar ao tipo de operação de cada empresa. No caso do critério das entregas é preciso identificar os desvios do processo e implementar correções. Isso quer dizer que a tratativa dos pedidos em atraso é tão importante quanto o acompanhamento dos entregues dentro do prazo.

Esse indicador pode dar origem a um segundo, chamado de OTIF, sigla para On Time, In Full. Ou seja, demonstra se os pedidos foram enviados em sua totalidade e atenderam ao prazo de entrega combinado com o cliente.

Além disso, deve-se estudar os pedidos que se encontram em atraso, analisar as causas e desenvolver soluções para que a etapa do processo não se torne um gargalo. Uma política de melhoria contínua é fundamental para otimizar os resultados da operação de transportes.

3. Média de quilometragem percorrida nas entregas

Esse é um indicador simples que se desdobra em diversas informações complementares. Em uma primeira análise, o cálculo deve se basear nos registros do veículo para somar os quilômetros rodados por período.

Assim, pode-se constatar a quilometragem total da frota e por veículo. Ao dividir o valor total pelo número de entregas, obtém-se a média por viagem. Esse tipo de índice contribui para acompanhar o desgaste natural dos caminhões e prever a necessidade de substituição de peças e pneus.

O dimensionamento da frota também pode ser calculado com base nesse indicador, pois, se houver um aumento da demanda, o gestor sabe a quantidade de veículos que serão necessários para lidar com o atendimento dos novos clientes.

4. Incidência de multas de trânsito

O recebimento de notificações de trânsito é uma consequência comum da atuação no mercado de transportes. Contudo, um resultado elevado é uma preocupação, pois indica o descumprimento da legislação de trânsito que pode resultar em avarias e acidentes graves.

Além de conhecer o número total de multas por período, é preciso conhecer a natureza de cada uma delas e identificar os motoristas responsáveis. Entre as principais causas de multas obtidas por frotas, estão:

  • excesso de velocidade;
  • estacionar em local proibido;
  • não usar o cinto de segurança;
  • realizar ultrapassagem perigosa;
  • não usar equipamento de segurança.

Com essas informações em mãos, a empresa pode desenvolver treinamentos e ações de conscientização para coibir esse tipo de comportamento, reduzir o número de notificações e o gasto com o pagamento de multas.

5. Média de capacidade utilizada na frota

Muitos indicadores da gestão de frotas têm impacto na produtividade e nos resultados financeiros. Esse também é o caso da utilização da capacidade do veículo. Em termos simples, quanto melhor o aproveitamento da lotação total dos caminhões, melhor será a distribuição dos custos por pedido ou entrega.

A consolidação das cargas e o atendimento dos pedidos deve buscar ocupar o peso máximo permitido. Desse modo, a empresa ganha em eficiência, aumento da produtividade e lucratividade.

A chamada capacidade ociosa representa perdas, pois os custos relacionados ao combustível, manutenções e o pagamento de pedágios são os mesmos para um veículo que aproveita 100% da sua capacidade em comparação com outro que utiliza somente 80% de seu espaço.

Como foi dito anteriormente, o controle de frota é uma medida de qualidade para uma parte da operação de transportes. A importância dessa atividade reside no fato de que os veículos são os instrumentos que viabilizam a existência da empresa e, como tal, requerem inúmeros cuidados para que o aperfeiçoamento do desempenho logístico seja conquistado.

Você quer ter acesso a mais publicações da Real Furgões sobre o segmento logístico? Então assine agora mesmo a nossa newsletter e fique por dentro das novidades do mundo truck!

Compartilhe este post

plugins premium WordPress