Saiba quais são as estradas mais perigosas do Brasil e como se proteger!

Estradas Perigosas do Brasil

Quais são as estradas mais perigosas do Brasil ? Se você chegou até aqui para conhecer as estradas mais perigosas do Brasil, veio ao lugar certo. Conhecê-las é indispensável para não cometer erros durante as corridas. Afinal, qualquer negligência por parte dos motoristas pode levar a ocorrências graves.

São milhares de quilômetros que cruzam inúmeras cidades e regiões brasileiras. Algumas rodovias conectam pequenos trechos, enquanto outras percorrem o país todo, de norte a sul e de leste a oeste. No entanto, nem sempre as condições desses caminhos são favoráveis. Em alguns trechos, o número de acidentes é alto.

Pensando nisso, reunimos as rodovias mais arriscadas para que você tenha cuidado redobrado quando passar por elas. É importante reforçar que apenas alguns pontos dessas estradas são críticos, os quais serão apresentados a seguir. Então, continue lendo este conteúdo.

As estradas mais perigosas do Brasil

Sem mais delongas, vamos às rodovias mais críticas do nosso país.

BR-101

É a mais longa do Brasil. Começa no Rio Grande do Norte e vai até ao Rio Grande do Sul. Tem mais de 4.700 km de extensão e passa por 12 Estados. Tem vários nomes: Rodovia Governador Mário Covas (oficial), Translitorânea ou Rodovia da Morte. Esse último ganhou popularidade por causa dos diversos trechos perigosos presentes nela.

O pedaço mais arriscado fica em Palhoça (Santa Catarina), entre os quilômetros 200 e 220. É um local urbano, onde ocorrem colisões laterais e traseiras, com frequência, em horários de pico. Sem falar nos casos de atropelamento.

Outro trecho perigoso fica em Serra (Espírito Santo), entre os quilômetros 260 e 270. A principal causa para a ocorrência de acidentes graves nesse ponto é a ausência de sinalização e passarelas. Nesse caso, os pedestres colocam-se em risco para atravessar a estrada, o que pode ser fatal.

BR-040

No sentido Belo Horizonte e Rio de Janeira, uma parte da BR-040 é bastante perigosa para caminhoneiros, pois não existe canteiro nem mureta para separar as pistas nos dois sentidos.

Além disso, essa rodovia também apesenta outro trecho crítico que passa pelo estado de Alagoas. Isso acontece por causa dos atrasos em obras de duplicação da estrada, o que exige bastante atenção dos motoristas quanto à baixa velocidade dos veículos, aumentando as chances de assaltos e roubos de carga. Não é recomendado trafegar nesse trecho no período da noite.

BR-116

A BR-116 é considerada a rodovia mais importante do Brasil, ela vai do Ceará até o Rio Grande do Sul. Passa por 10 Estados e recebe diversos nomes, sendo os mais conhecidos: Presidente Dutra (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e Rodovia Régis Bittencourt (de São Paulo a Curitiba).

Existem dois trechos perigosos nessa rodovia:

  • em São João do Meriti (Rio de Janeiro), entre os quilômetros 170 e 180;
  • em Taboão da Serra (São Paulo), entre os quilômetros 210 e 230.

Ambos são bastante movimentados, com grande tráfego de veículos de carga. O congestionamento e os casos de engavetamento são recorrentes. Vale atenção redobrada durante as viagens.

BR-381

A conhecida Rodovia Fernão Dias, muito usada como alternativa para as BR-1010 e BR-116, também apresenta pontos perigosos. Ela começa no município de São Mateus (Espírito Santo) e chega até o Estado de São Paulo. Por ser muito utilizada pelos motoristas, apresenta grande número de acidentes.

O trecho mais arriscado fica em Betim (Minas Gerais). Nele, o excesso de veículos pesados, o acostamento precário e o grande número de pedestres nas vias contribuem para uma segurança precária, elevando a probabilidade de óbitos por atropelamento.

BR-222

A BR-222 interliga Fortaleza (Ceará) e Marabá (Pará). Com quase 2.000 km de extensão, contém trechos bastante críticos no tocante à violência no trânsito. O ponto mais vulnerável é logo no início, nos primeiros quilômetros, devido ao congestionamento frequente, onde batidas entre veículos são constantes, causando vítimas fatais.

BR-316

Essa estrada parte de Belém (Pará) e vai até Maceió (Alagoas), cortando o norte e o nordeste do Brasil em sua diagonal. Assim como a BR-222, a BR-316 também é crítica no seu início, até o quilômetro 10, apresentando grande movimento de carros e caminhões, inclusive de pedestres e ciclistas pelos acostamentos.

A falta de passarelas e os bloqueios gerados por manifestações (protestos) populares prejudicam ainda mais a segurança de todos.

Dicas para reduzir os riscos nas estradas

Após conferir os perigos das estradas brasileiras, vamos às recomendações de direção defensiva, para garantir viagens mais seguras e sem causar acidentes.

Mantenha uma velocidade compatível com as condições climáticas

Permanecer sempre dentro do limite de velocidade não é sinônimo de segurança, ainda mais em dias de chuva forte ou neblina intensa. Portanto, oriente os motoristas da frota a adequar a velocidade de acordo com condição climática, reforçando práticas como:

  • encostar o caminhão fora da pista — se não tiver como continuar a viagem;
  • não deixar os vidros embaçados;
  • não passar por cima de poças d’água para não perder o controle da direção;
  • acionar o farol baixo, em caso de neblinas;
  • prestar atenção na traseira e na pista contrária para reagir a tempo em caso de colisões.

Fique a uma distância segura em relação aos outros veículos

Dirigir muito próximo do veículo da frente não ajuda a chegar mais rápido ao destino.

Para manter-se distante dos outros automóveis, pratique a regra dos dois segundos. Nela, use um ponto de referência (placa de sinalização, cones ou árvores) presente na margem da pista para adequar sua velocidade de modo que demore dois segundos até que você passe pelo mesmo ponto que o carro da frente.

Em casos de má visibilidade ou chuva forte, esse tempo deve ser aumentado para mais de quatro segundos, a fim de aumentar a probabilidade de reação.

Sinalize sempre

A sinalização precisa ser acionada sempre que o motorista realiza uma conversão, muda de pista ou decide estacionar. Utilizar a seta é indispensável para que os outros condutores fiquem cientes da manobra.

Ao mudar de faixa, veja se ela está livre e se será possível entrar nela com segurança. Essa técnica garante a visibilidade de quem está na estrada, evitando manobras bruscas e acidentes graves.

Atenção às áreas de ultrapassagem

Do mesmo modo que o limite de velocidade, os trechos marcados como inadequados para ultrapassagem também foram projetados com base em estudos de especialistas em trânsito. Não respeitá-las pode custar muito caro para você e para terceiros. Portanto, só ultrapasse quando for permitido e as condições (do veículo e da pista) forem favoráveis.

Providencie uma roteirização eficiente

A melhor de forma de viajar com segurança e chegar ao destino no prazo estipulado é fazendo uma boa gestão de rotas. Com ela, é possível saber quais trechos perigosos podem ser evitados ou merecem atenção redobrada do caminhoneiro.

Para usufruir de todo o potencial desse recurso, invista em um sistema de roteirização para saber todas as características e condições das rodovias em tempo real. Assim, você sai preparado para evitar surpresas desagradáveis ao longo do caminho.

Após conhecer as estradas mais perigosas do Brasil e aprender como evitar riscos nos trajetos, você certamente está preparado para enfrentar condições adversas ao longo do caminho. O segredo está em associar as recomendações mencionadas à maior segurança no trânsito. Teste e comprove!

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