Afinal de contas, como garantir a higiene no trabalho dos motoristas? Há um ano, essa era uma preocupação razoável, mas nem de longe tão importante quanto agora, em plena pandemia de 2020. Sendo assim, aproveitamos o momento para elaborar este post exclusivo sobre o tema!
Para ajudar você nessa jornada, listamos uma série de dicas para a proteção de sua equipe. Além disso, discutimos os principais impactos da pandemia sobre as rotinas de trabalho, para depois demonstrar como você pode contornar esses problemas. Agora, não perca tempo e acompanhe!
Os desafios provocados pela pandemia
Absenteísmo, ociosidade, queda no faturamento, e muito mais. Como todos sabemos, a pandemia criou uma série de obstáculos sobre as rotinas de trabalho, atrapalhou o desempenho das empresas e, com isso, frustrou de alguma maneira as expectativas de todas as gestões.
Este é o momento em que os gestores devem refletir sobre os riscos presentes nas suas operações. Como exemplo, os trabalhos administrativos e escritoriais já adotaram uma solução prática para contornar o risco da contaminação, o popular home office.
Mas como ficam os motoristas da frota? Como transportar esse mesmo cuidado e segurança para a atuação de profissionais que precisam estar em campo, rodando? É justamente disso que falaremos neste artigo, ao apresentarmos as informações mais importantes para a saúde da sua frota.
Os pontos mais importantes sobre a higiene no trabalho
Quais os riscos na atuação dos seus profissionais? De quem é a responsabilidade por esses cuidados? Por que é importante investir na conscientização? Quais as melhores práticas a serem adotadas? Como reagir mediante um caso de contaminação? Isso é o que responderemos agora — acompanhe!
Riscos
A pandemia que vivemos é caracterizada pela transmissão de um vírus altamente contagioso e que, embora apresente uma atuação sistêmica em nosso organismo, se demonstra particularmente eficaz ao agir contra nosso sistema respiratório.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde recentemente reconheceu evidências de que o novo coronavírus (Sars-Cov-2) também é transmissível pelo ar, o que aumenta seu potencial de transmissão, exigindo práticas ainda mais cuidadosas por parte da sociedade.
A doença provocada pelo vírus, batizada de Covid-19, vem preenchendo os leitos hospitalares em todo o país e fragiliza pessoas de todas as idades, perfis e comportamentos. No entanto, é importante considerar que existe um grupo de risco, que estatisticamente se demonstra mais vulnerável aos efeitos da doença.
Em geral, esse grupo é formado por pessoas com 65 anos ou mais e indivíduos de todas as idades que apresentem comorbidades como hipertensão, imunodepressão, asma e diabetes. Além disso, é importante salientar que alguns comportamentos podem criar riscos complementares, como se observa com muitos fumantes.
Responsabilidade
Quanto ao aspecto individual e particular, a responsabilidade de uma pessoa sobre seu próprio comportamento está limitada a ela mesma. No entanto, essa questão muda de figura quando consideramos um profissional no exercício do seu trabalho.
Nesse cenário, a empresa carrega, sim, algumas obrigações morais e cívicas para com o trabalhador. Considerando a pandemia, é dever da empresa reforçar as campanhas de conscientização e fornecer os devidos equipamentos de proteção individual para a atuação da sua equipe.
Trata-se de um detalhe muito importante para garantir a continuidade dos seus trabalhos. Caso contrário, a contaminação de um trabalhador que não recebeu orientações nem instrumentos para evitar sua infecção pode resultar em um caso jurídico contra a empresa.
Caso a organização trabalhe bem a conscientização da equipe, inclusive, com o fornecimento dos insumos necessários para a higienização das cabines e proteção dos motoristas, ela se protege desse tipo de situação, mesmo que o funcionário venha a se contaminar, seja por um ato de negligência ou descuido involuntário, seja por insubordinação.
Importância
Mas, afinal de contas, qual a importância da conscientização da equipe? A resposta é simples, pois a conscientização serve para:
- reduzir o número de profissionais infectados;
- ampliar a disciplina dos colaboradores;
- sustentar a produtividade da empresa;
- estimular a adoção de boas práticas;
- evitar a propagação, atuando ativamente no combate à pandemia.
A pandemia é um desafio peculiar sobre muitos aspectos, mas a postura que sua empresa deve tomar não poderia ser mais clara. Literalmente, investir na conscientização e proteção da frota não ajuda apenas a garantir a viabilidade econômica da sua operação, mas também colabora em um esforço nacional de superação.
Hábitos
Agora, vamos falar dos comportamentos a serem adotados. Como referência, nos apoiaremos nas recomendações levantadas pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Em vista dos cenários de transmissão, os motoristas devem ser orientados a:
- evitar cumprimentos próximos, como apertos de mão ou qualquer outra interação que exija menos de um metro de distância;
- evitar o contato com superfícies expostas, sem que haja necessidade;
- evitar proximidade com pessoas tossindo ou demonstrando os sintomas tradicionais da Covid-19;
- higienizar as mãos com álcool em gel 70° a cada 30 minutos e sempre depois de encostar em algo fora do círculo pessoal;
- higienizar as superfícies de toque da cabine a cada parada, como volante, maçanetas, manopla do câmbio, botões no painel e afins;
- utilizar talheres descartáveis ou pessoais, em vez de utensílios expostos nos vários estabelecimentos;
- evitar compartilhar itens pessoais, como toalhas, garrafas, escovas, máscaras, roupas e afins.
Reação
Por fim, mas igualmente importante, você deve orientar sua frota sobre o comportamento recomendado em caso de suspeita de infecção. Dizemos suspeita porque entre o colaborador notar os primeiros sintomas, realizar o teste e receber o resultado há um espaço de alguns dias, o que significa que esse profissional estará na rua sendo um vetor de transmissão.
Então, desde a primeira suspeita, em que o colaborador relata pelo menos alguns dos sintomas mais convencionais, como febre e tosse seca, a primeira recomendação é orientar esse colaborador a ficar em casa.
Caso a febre persista por mais de dois dias, é possível que a pessoa comece a notar certo desconforto respiratório, acompanhado por cansaço. Esse é um momento de alerta, em que o profissional deve se encaminhar a um centro médico o quanto antes, a fim de relatar a situação e garantir seus cuidados.
Como você pôde ver, são inúmeros os cuidados necessários para manter a segurança, zelo e higiene no trabalho da sua equipe. Agora, aproveite o momento para continuar se atualizando em mais novidades e conteúdos: assine nossa newsletter!