Adote as melhores práticas para um bom monitoramento de cargas

Adote as melhores práticas para um bom monitoramento de cargas

Uma das principais atividades logísticas é o foco no monitoramento de cargas em todas as etapas da cadeia de suprimentos. Contudo, sua gestão pode ser um desafio sem a utilização de recursos tecnológicos. Portanto, esse tipo de sistema já constitui uma necessidade para as empresas que buscam aumentar competitividade.

Além disso, a tecnologia avança a passos cargos e é importante buscar formas de tornar a gestão mais qualificada para se destacar e garantir a segurança das mercadorias. Com isso em mente, criamos este conteúdo para ajudar a aprimorar o processo de monitoramento.

O que é monitoramento de cargas?

Muitas vezes, os termos monitoramento e rastreamento são utilizados como sinônimos, mas é importante compreender que existem diferenças e quais são elas. Rastreamento é o processo que busca identificar a localização do veículo e da carga em um dado momento.

Nesse caso, a tecnologia de GPS (Sistema de Posicionamento Global) é utilizada para obter essas informações. Já o conceito de monitoramento é mais amplo, pois coleta informações sobre a carga, o caminhão e o comportamento do motorista.

Como seu controle ocorre 24 horas por dia, a transportadora tem condições de reagir em caso de:

  • registrar a rota seguida pelo condutor;
  • ações em caso de acidentes e avarias;
  • desvio da rota para evitar congestionamento;
  • localização da carga em caso de extravio ou roubo; e
  • acompanhar o comportamento do motorista, como paradas, velocidade mantida e freadas bruscas.

Além disso, essa é uma atividade diretamente relacionada à gestão de risco na empresa e seu impacto na tabela de preços de frete.

Como aprimorar o monitoramento de cargas?

A aquisição de novas tecnologias é somente um dos aspectos que compõem a atividade de monitoramento de cargas e veículos. O desenvolvimento de controles, a medição dos resultados e o engajamento da equipe tem tanta relevância quanto as ferramentas de TI.

Focar no planejamento estratégico

Para os potenciais clientes, o planejamento da atividade logística é percebido como um elemento de profissionalismo que agrega valor aos serviços prestados. Isso quer dizer que eventuais contingências e problemas no decorrer da viagem podem ser solucionados com agilidade.

A primeira fase de planejamento começa com as rotas utilizadas nas viagens. Aqui, as transportadoras podem optar pela rota mais ágil com o intuitivo de minimizar seu prazo de entrega.

Contudo, esse é um cenário que nem sempre se concretiza em empresas de pequeno e médio porte. A realidade dessas empresas exige a otimização dos recursos para evitar o aumento dos custos. Assim, é comum que o gestor opte por realizar diversas entregas na mesma rota o que pode aumentar o tempo de deslocamento.

Em outros casos, é necessário coincidir as viagens de ida e volta para que o veículo não retorne ao depósito com a carroceria vazia. Garantir que esses requisitos sejam cumpridos exige um planejamento minucioso e flexível.

Realizar inspeções periódicas da frota

A frota, seja composta por motocicletas e utilitários, seja por caminhões, é o principal patrimônio de uma transportadora. Não só em razão do seu valor, mas pelo fato de que é o instrumento que possibilita a execução das entregas. Portanto, é fundamental tem em mente como extrair o máximo dos veículos e, ao mesmo tempo, aumentar a sua vida útil.

Um veículo que está em constante utilização sofre com o desgaste de peças e implementos. Por esse motivo, é fundamental implementar um documento chamado de checklist com o propósito de verificar itens importantes ao final de cada viagem. Alguns exemplos são:

  • o sistema de freios;
  • o sistema de iluminação;
  • a calibragem dos pneus do caminhão;
  • o alinhamento e balanceamento dos eixos; e
  • a necessidade de troca de óleo e água do motor.

Como resultado, é possível verificar a necessidade de reparos e a substituição de peças antes que os danos se tornem mais graves. Com isso, o motorista não é pego de surpresas com defeitos que acontecem no decorrer do trajeto e impedem a conclusão da entrega.

Aprimorar o gerenciamento de frotas

O primeiro passo é o dimensionamento da frota. Para isso, o gestor deve ser capaz de responder a perguntas como: quantos clientes são atendidos por mês?; qual é o volume de entregas?; qual é a distância média percorrida?

Com essas informações em mãos, é possível calcular qual é a quantidade de veículos ideal para manter a operação em pleno funcionamento. Outro aspecto que deve ser levado em consideração é a ocupação do compartimento de cargas.

Não estamos falando de sobrecarregar a carroceria, afinal essa é uma prática muito arriscada que está sujeita a multa e a apreensão da carga. A nossa sugestão é o aproveitamento correto do espaço, por meio da utilização de embalagens seguras. Desse modo, é organizar as entregas de forma eficiente e reduzir os custos de transporte.

Desenvolver as habilidades da equipe

Para acompanhar todas as atividades da operação de transportes é fundamental contar com profissionais qualificados. Porém, o cotidiano da transportadora é uma fonte de aprendizado constante sobre as particularidades do negócio.

Mesmo assim, é importante formalizar treinamentos relacionados aos processos de trabalho, como: a utilização de sistemas, legislação tributária de transportes e iniciativas de melhoria.

Essa medida contribui para tornar a equipe mais confiante em suas tarefas, ajuda a desenvolver um senso de iniciativa e promove a flexibilidade para lidar com a demanda dos clientes.

Medir o desempenho da operação

Não pense que os sistemas de monitoramento são uma solução que oferece resultados imediatos. Muito pelo contrário, quando os primeiros resultados começam a ser apurados é quando o papel do gestor fica claro.

É nesse momento que a avaliação dos resultados vai revelar se de fato houve melhoria da operação. Portanto, é importante ter muita clareza sobre quais são os indicadores esperados e qual é a situação atual da empresa.

Com isso, é possível utilizar os relatórios gerenciais como fontes de informação para:

  • subsidiar a tomada de decisão;
  • identificar gargalos na operação;
  • encontrar formas de reduzir custos;
  • planejar as etapas de cada entrega; e
  • possibilitar a reformulação de processos de trabalho.

Como você pôde ver no decorrer deste conteúdo, existem diversas ações que pode ser implementadas para ampliar o nível de sucesso da atividade de monitoramento de cargas. Por esse motivo, não tenha receio de testar as soluções recomendadas aqui, a fim de identificar o que funciona melhor para seu negócio.

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